Sou filha de angiosperma,
Uma pequena folha
Com o pecíolo cortado
À espera de que me colham.
Sou uma folha ao vento
Nessa imensidão da rua.
Assim, tão sozinha,
Eu me sinto nua.
Um dia, eu fiz parte
De uma grande planta
Com folhas digitadas
- Num ponto unidas tantas.
Estou sempre vagueando
Ao sabor dos ventos.
Esperando quem me libertou
De uma prisão, eu penso.
Caroline Mendes
William Morris
7 comentários:
perdida num mundo de ventania, esbarrando vez ou outra em outras folhas tão iguais, tão diferentes ou tão solitárias quanto..
as folhas perdidas no mundo, continuam a vagar..
;*
:o
um dos poucos blogs dedicados à escrita de qualidade nessa blogosfera. belo texto, parabéns! me senti como se eu fosse a folha, enquanto lendo xD
http://anpulheta.blogspot.com
Carolina.
Seu blog é uma brisa de tão suave.
Já tá nos meus links!!
O poema é lindo, eu particularmente invejo os poetas!
Parabéns folha!
Bom seria sermos uma folha ao vento, para irmos onde devemos, sem bloquear nossa partida.
nossa
muitooo lindooo
adorei!!
sucessos
mto bom... parabens!
Simplismente: Mexeu comigo.
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