Carta de Isadora
Tomei a liberdade
De entregar-lhe esta carta;
.À pedido de agoniada
Dor da saudade.
Onde estou, não importa!
Estou lá, estou cá,
.Em todo lugar!
- Ou longe da derrota!
Sou como a caixa de Pandora:
Espalho tristeza em teu coração,
.Males, e também solidão...
Eu me chamo Isadora!
Lembro do que disse Otávio,
Meu primo, filho da tia Maria.
Enquanto eu falava, ele dizia:
“O amor é sentimento volátil”
Mas não é esse o nosso caso!
Guardo muitos amores ainda
.E mesmo assim, sozinha,
Quero deitar-me ao teu lado.
De ti não irei esquecer
Assim como de meu perfume,
.Tu lembras, nesse negrume.
Tomei a liberdade
De entregar-lhe esta carta;
.À pedido de agoniada
Dor da saudade.
Onde estou, não importa!
Estou lá, estou cá,
.Em todo lugar!
- Ou longe da derrota!
Sou como a caixa de Pandora:
Espalho tristeza em teu coração,
.Males, e também solidão...
Eu me chamo Isadora!
Lembro do que disse Otávio,
Meu primo, filho da tia Maria.
Enquanto eu falava, ele dizia:
“O amor é sentimento volátil”
Mas não é esse o nosso caso!
Guardo muitos amores ainda
.E mesmo assim, sozinha,
Quero deitar-me ao teu lado.
De ti não irei esquecer
Assim como de meu perfume,
.Tu lembras, nesse negrume.
Adeus, até mais ver!
Caroline Mendes
A virgem Pandora segurando a famosa caixa
(pintura de Joseph Lefevbre, 1882)
4 comentários:
Caixa de pandora.
Apesar de ela trazer todos os males, no fundo havia a esperança.
E nunca devemos perdê-la. :)
Um beijo!
Belo poema!
Bacana...
lembrei de uma amiga.
nossa que lindo isso!
suas postagens sao maras,sério mesmo.
da uma passada la no meu,postagem nova.
beeijo
Ótima poesia!
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