Aquilo que me prende:
Isto é uma jaula.
É o que me mata
E não me compreende.
Esse querer mudar
O que já aconteceu
É tolice, bem se vê
O passado é morto, já.
Mas esta jaula escura
Me sufoca, me aperta.
Já não há mais cura
Eu não me liberto
Não há chave ou fechadura
Que me livre deste espectro.
Caroline Mendes
"Therapeute," Rene Magritte, 1941.
3 comentários:
Teu poema é de bom gosto.
Bom gosto é simplismo.
Gostei de seu estilo.
Parece com o meu, apenas é muito mais politicamente correto.
O texto é angustiante.Você deve ser um mar profundo.
Mais um dia em que me afogo nestas palavras.
Inebriantes, eu diria.
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