Minha querida ave
Tu não me conheces,
Pois que já morrestes
Nas mãos dos portugueses.
És o Dodô, que sem voo
Vivia a festejar.
Não tinha inimigos
Ou com quem brigar.
De paz, foram muitos anos
Que não havia como enfrentar
Os perigos que então vieram:
Tu não soubeste como lutar!
Tua vida foi tirada
E agora bico e ossos
São sua herança guardada!
Um comentário:
belo poema, acho que vale para muitos outros animais, que vem sendo extintos pelas mãos humanas...
e a ilustração ao final, também é barbara...
apesar de eu nao ser grande fã de blogs de poesia, esta em particular é belissima
Postar um comentário