O que sou
Tudo o que sou
O que penso e faço
Devo a alguém
Só não sei a quem
Darei todo o crédito
Reparto entre todos
Ou ficarei em débito
Caroline Mendes
Canto do Escritor
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
terça-feira, 27 de julho de 2010
Poema πnumérico
Poema πnumérico
3, 14159
26535
897
932
384
6...
Com a vida e morte repentina
Eu, serena, danço sim... canto.
Enquanto conseguir, respiro.
Guerreira sou eu,
Que cantando luto,
Sempre...
Caroline Mendes
3, 14159
26535
897
932
384
6...
Com a vida e morte repentina
Eu, serena, danço sim... canto.
Enquanto conseguir, respiro.
Guerreira sou eu,
Que cantando luto,
Sempre...
Caroline Mendes
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Lua (Quase) Cheia - Olívia Passos
Lua (Quase) Cheia
Não é crescente,
Nem cheia.
É lua
Quase cheia.
É a que vê
O riso no pranto.
E no abraço apertado,
O vermelho no branco.
Olívia Passos
Não é crescente,
Nem cheia.
É lua
Quase cheia.
É a que vê
O riso no pranto.
E no abraço apertado,
O vermelho no branco.
Olívia Passos
terça-feira, 13 de abril de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
O Boi e o Anum - Caroline Mendes
O Boi e o Anum
O Boi, durante muitos anos, tinha como companheiro o Anum. Ele alimentava-se dos carrapatos, enquanto o Boi ficava agradecido por se livrar dos parasitas.
Um dia, porém, esta amizade passou por um empecilho: os amigos do Anum precisaram sair daquele lugar, e não sabiam se poderiam voltar. Eles estavam se sentindo ameaçados porque outra espécie, a dos bem-te-vis, estava competindo com eles pelo mesmo alimento. Como a competição estava muito acirrada, o Anum, junto com seus amigos, saiu dali, em busca de uma vida mais pacífica.
O Boi ficou entristecido no começo, mas em pouco tempo fez outras amizades. O mesmo aconteceu com o Anum. Mesmo com o tempo, os dois nunca se esqueceram das alegres tardes que passaram juntos. Aquelas lembranças despertavam neles uma vontade de se encontrarem novamente.
Algum tempo depois a situação normalizou-se: as aves estrangeiras haviam voltado ao local de origem. O Boi, então, teve uma ideia: falaria com as aves que haviam ficado ali durante a competição e tentaria convencê-las a procurar seu amigo. As aves, comovidas com aquela amizade tão duradoura, resolveram ajudar.
O Boi esperou ansioso, enquanto seu amigo não voltava. As aves não mediram esforços para ver a alegria dos dois, e ao fim de algumas semanas encontraram o Anum. Quando o reencontro aconteceu, os animais fizeram uma festa.
A verdadeira amizade consegue superar as barreiras do tempo e do espaço.
Caroline Mendes
O Boi, durante muitos anos, tinha como companheiro o Anum. Ele alimentava-se dos carrapatos, enquanto o Boi ficava agradecido por se livrar dos parasitas.
Um dia, porém, esta amizade passou por um empecilho: os amigos do Anum precisaram sair daquele lugar, e não sabiam se poderiam voltar. Eles estavam se sentindo ameaçados porque outra espécie, a dos bem-te-vis, estava competindo com eles pelo mesmo alimento. Como a competição estava muito acirrada, o Anum, junto com seus amigos, saiu dali, em busca de uma vida mais pacífica.
O Boi ficou entristecido no começo, mas em pouco tempo fez outras amizades. O mesmo aconteceu com o Anum. Mesmo com o tempo, os dois nunca se esqueceram das alegres tardes que passaram juntos. Aquelas lembranças despertavam neles uma vontade de se encontrarem novamente.
Algum tempo depois a situação normalizou-se: as aves estrangeiras haviam voltado ao local de origem. O Boi, então, teve uma ideia: falaria com as aves que haviam ficado ali durante a competição e tentaria convencê-las a procurar seu amigo. As aves, comovidas com aquela amizade tão duradoura, resolveram ajudar.
O Boi esperou ansioso, enquanto seu amigo não voltava. As aves não mediram esforços para ver a alegria dos dois, e ao fim de algumas semanas encontraram o Anum. Quando o reencontro aconteceu, os animais fizeram uma festa.
A verdadeira amizade consegue superar as barreiras do tempo e do espaço.
Caroline Mendes
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Competição - Caroline Mendes
Competição
Com o fim do ensino médio
Há uma competição
Intra-específica:
É uma relação
Classificada como desarmônica,
Porque enquanto um perde,
Outro, por sua vez, ganha.
Cada um usa a arma
Que se chama inteligência
Para combater
E eliminar a concorrência
Pela vaga alguns
Fazem sacrifícios:
Não dormem, ou não comem
Para fazer um bom ofício.
Quando vem o resultado
Uns pulam de alegria
Enquanto outros, infelizes
Ficam inconformados
Enquanto isso acontece,
Outros se preparam, firmes
Para outra competição
E se renova o ciclo.
Caroline Mendes
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Síntese - Caroline Mendes
Síntese
Neutro é sabão de côco. - Professor Clodomir.
Cada um quando fala
Não fala só palavras;
A palavra é carregada
De ideologia.
Não acredite em pessoas
Neutras.
Mas também não acredite em mim.
Proponho uma tese, sujeita à antítese.
Faça a síntese.
Caroline Mendes
Neutro é sabão de côco. - Professor Clodomir.
Cada um quando fala
Não fala só palavras;
A palavra é carregada
De ideologia.
Não acredite em pessoas
Neutras.
Mas também não acredite em mim.
Proponho uma tese, sujeita à antítese.
Faça a síntese.
Caroline Mendes
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Poema incompleto
Poema incompleto
Não veja meu rosto
Não quero ver o teu
Fica no teu posto
Que eu fico no meu
Caroline Mendes
Não veja meu rosto
Não quero ver o teu
Fica no teu posto
Que eu fico no meu
Caroline Mendes
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Passagem - Caroline Mendes
Passagem
Ganhei uma passagem só de ida
Para uma viagem sem retorno,
Mas não há esboço ou contorno
Que me explique a nova vida.
Vezes eu venho a pensar
Se mereço esta passagem.
O destino da viagem
Estou perto de alcançar.
É um desatino, eu sei
Mas eu quero tentar
Algumas vezes eu errei
Por não querer chorar
Mas agora, que conquistei
A passagem, vou viajar.
Caroline Mendes
Ganhei uma passagem só de ida
Para uma viagem sem retorno,
Mas não há esboço ou contorno
Que me explique a nova vida.
Vezes eu venho a pensar
Se mereço esta passagem.
O destino da viagem
Estou perto de alcançar.
É um desatino, eu sei
Mas eu quero tentar
Algumas vezes eu errei
Por não querer chorar
Mas agora, que conquistei
A passagem, vou viajar.
Caroline Mendes
sábado, 23 de janeiro de 2010
Mão - Caroline Mendes
Mão
Mão que faz arte,
Mão que faz paz.
Mão que faz parte,
Mão que é capaz.
Tem a que cura,
Tem a que mata.
Tem a que procura
Água na mata.
A mão que ensina,
A mão que socorre,
A mão que fascina:
Essa não morre.
Caroline Mendes
Mão que faz arte,
Mão que faz paz.
Mão que faz parte,
Mão que é capaz.
Tem a que cura,
Tem a que mata.
Tem a que procura
Água na mata.
A mão que ensina,
A mão que socorre,
A mão que fascina:
Essa não morre.
Caroline Mendes
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Prisão - Caroline Mendes
Prisão
Está preso, como disse Lao tsé,
Aquele que a algo prende seu coração
Mas é ainda mais estreita a prisão
Para aquele que não o prende.
Caroline Mendes
Está preso, como disse Lao tsé,
Aquele que a algo prende seu coração
Mas é ainda mais estreita a prisão
Para aquele que não o prende.
Caroline Mendes
sábado, 9 de janeiro de 2010
Frase
A felicidade está na mudança de endereço, mas na permanência de uma mesma casa.
Caroline Mendes
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Caroline Mendes
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
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